E assim sendo, estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo objetos, perdendo sono e acima de tudo, perdendo memórias. Toda a minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos. (Still Alice - 2014)
alzheimer. confesso que não sei direito o que é, acho que isso se deve mais ao fato de nunca ter convivido com alguém que tem esta doença, por que, mesmo que eu tenha lido e escutado falar bastante sobre o tema, nada se compara com a experiência real. e, BOMBA, minha avó paterna foi diagnosticada com alzheimer há um tempinho e, melhor, vem morar conosco.
relutei um pouco em ver o filme, confesso. acabei criando tanta expectativa durante este dilema vejo/não vejo, que acabei achando o filme consideravelmente simplista. mas claro, chorei horrores. a atuação de Julianne Moore é sensacional, como sempre. quem viu Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles (um dos filmes mais bacanas já feitos, vale a pena conferir), verá uma atuação do mesmo nível no Para Sempre Alice; inclusive este lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. ela é boa demais, caramba! o diretor do filme, Richard Glatzer, que sofria de ELA (esclerose lateral amiotrófica), morreu aos 62 anos, em março deste ano. uma perda para o cinema, embora não conheça outras de suas produções, hehe. a atuação de Alec Baldwin me surpreendeu, já que eu costumava vê-lo fazendo papéis em filmes de comédia. um dos gêneros de filme que menos gosto.
deixe a preguiça de lado e procure logo na internet esses dois filmes que citei, não será tempo perdido!
Nota: 9.
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