quarta-feira, 26 de agosto de 2015

geralmente, antes de escrever aqui, costumo ler um pouco na internet sobre o tema que vou discorrer e, se não me atento, não encerro essas leituras tão cedo; descubro tantas coisas interessantes, que só me deixam mais fascinada pelo assunto! enfim, li a obra fenomenal O Poderoso Chefão – 461 páginas – Editora Record – 30° edição – Mario Puzo. nas primeiras páginas do livro, assim está escrito: “venda proibida na Europa”; conclui presunçosamente que tal proibição se refere à primeira edição do livro, ou seja, na época dos anos 60. 

terça-feira, 18 de agosto de 2015

adorei o Naturelle (clica na foto para visualizar melhor!), da Casa Valduga (localizada em Bento Gonçalves/RS); experimentei o de 2014, branco e suave, feito com uvas Malvasia e Moscato. tudo bem que eu paguei mais que o dobro do que se oferece na internet/supermercados (os restaurantes lucram demais com suas bebidas!), mas valeu a pena. ainda não consegui descobrir porque existem tão poucos vinhos suaves (no cardápio do Pulcinella – Av. Virgílio Távora – Fortaleza/CE havia somente uma opção de vinho suave, este que acabei escolhendo!). um dia eu descubro o porquê e escrevo aqui (por enquanto, só obtive respostas um tanto suspeitas, de garçons querendo se passar por bom entendedor de vinhos).

quarta-feira, 12 de agosto de 2015


experimentei o vinho Concha y Toro Reservado – Merlot no último sábado à noite, aqui em casa com George.  depois de passar por uma blitz e pelo meu segundo bafômetro (sem emoção, dessa vez!), chegamos, preparamos os tira-gostos e enfim, bebemos. é um vinho tinto barato, em comparação com a média de preços dos vinhos, sendo meio seco fino. no rótulo, afirma que tem taninos suaves (o que dá aquela sensação ruim quando comemos banana verde), muito embora eu tenha achado esse aspecto BEM predominante. Combina com massas e carnes vermelhas.
o tipo de uva utilizada é Merlot, que gera vinhos macios, encorpados e com muita fruta, natural de Bordeaux - França. dependendo do produto e de sua vinificação (processo que transforma as uvas em vinhos), pode envelhecer bem, mas geralmente os vinhos Merlot devem ser tomados jovens. portanto, as outras denominações presentes nos rótulos dos vinhos, tais como Cabernet Sauvignon, Chardonnay, Malbec, Pinot Noir, Sauvignon Blanc, Moscatel, entre outros, significam o tipo de uva do qual o vinho é feito; a maioria de origem francesa, mas que atualmente são cultivadas em várias partes do mundo.
este vinho é da vinícola chilena Concha y Toro, que produz vários tipos de vinho, predominantemente Cabernet Sauvignon (a uva mais utilizada em todo o mundo); é a vinícola mais importante de seu país e da América Latina, que nasceu no ano de 1883, derrubando um tabu de que vinho bom só sendo proveniente da França ou da Itália. atualmente a Concha y Toro é a terceira maior vinícola do mundo (em área plantada)! E possui capacidade para produzir 354 milhões de litros de vinho.
seu vinho mais famoso é o Casillero Del Diablo, que ainda não provei, mas sua história é bem interessante. depois eu conto!
no fim das contas, não gostei. ainda bem que custou uns vinte e poucos reais (não me recordo com exatidão). acho que prefiro os suaves.. Nota: 6.
  

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Para cada laranja que vendia, ela fazia uma marquinha com lápis num pedaço de papel, pois não sabia ler nem escrever. Tirei uma foto e jurei que faria tudo o que estivesse ao meu alcance para ajudar a educar garotas como ela. Era essa a guerra que eu ia travar. (página 228)
ouvi falar sobre Malala pela primeira vez na festa de Reveillon de minha família (2014/2015): estava rolando uma brincadeira em que cada um devia escolher uma pessoa para “incorporar”, devendo ser chamada pelo nome da pessoa escolhida até o final da noite. minha mãe quis ser Malala: uma menina paquistanesa, a mais jovem vencedora do prêmio Nobel da paz.

sábado, 8 de agosto de 2015

E assim sendo, estou aprendendo a arte de perder todos os dias. Perdendo meus modos, perdendo objetos, perdendo sono e acima de tudo, perdendo memórias. Toda a minha vida eu acumulei lembranças. Elas se tornaram meus bens mais preciosos. (Still Alice - 2014)

alzheimer. confesso que não sei direito o que é, acho que isso se deve mais ao fato de nunca ter convivido com alguém que tem esta doença, por que, mesmo que eu tenha lido e escutado falar bastante sobre o tema, nada se compara com a experiência real. e, BOMBA, minha avó paterna foi diagnosticada com alzheimer há um tempinho e, melhor, vem morar conosco.
relutei um pouco em ver o filme, confesso. acabei criando tanta expectativa durante este dilema vejo/não vejo, que acabei achando o filme consideravelmente simplista. mas claro, chorei horrores. a atuação de Julianne Moore é sensacional, como sempre. quem viu Ensaio Sobre a Cegueira, de Fernando Meirelles (um dos filmes mais bacanas já feitos, vale a pena conferir), verá uma atuação do mesmo nível no Para Sempre Alice; inclusive este lhe rendeu o Oscar de Melhor Atriz. ela é boa demais, caramba! o diretor do filme, Richard Glatzer, que sofria de ELA (esclerose lateral amiotrófica), morreu aos 62 anos, em março deste ano. uma perda para o cinema, embora não conheça outras de suas produções, hehe. a atuação de Alec Baldwin me surpreendeu, já que eu costumava vê-lo fazendo papéis em filmes de comédia. um dos gêneros de filme que menos gosto.
deixe a preguiça de lado e procure logo na internet esses dois filmes que citei, não será tempo perdido!
Nota: 9.
 

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

não serei capaz de escrever sobre tudo o que aconteceu - é doloroso demais, e ainda muito recente.  (pág. 168)

voltei a ler depois de fazer uma prova de concurso que, como sempre, não foi de Deus. quem é concurseiro (odeio essa palavra) sabe o quão é desgastante essa rotina de estudar, estudar e estudar! deixei a CLT e a CF/88 temporariamente de lado, fui na Livraria Cultura e comprei outros dois livros, um deles é este da foto: A vítima perfeita - editora Rocco - 429 páginas - Sophie Hannah.
é óbvio que não vou contar a história do livro! é um romance policial, podemos dizer assim. contém uma linguagem direta e simples, daquele tipo que a escritora narra em primeira pessoa, destinando suas palavras a uma terceira pessoa. não recomendo a leitura para crianças e pré-adolescentes, pois aborda um tema que eu considero forte e violento. o desenvolvimento do livro é bem interessante, do tipo que te prende para saber o que aconteceu/quem fez o quê/quem morreu. li em menos de uma semana, intrigada que fiquei em saber o final da trama.
com certeza, não entrou para a minha lista de favoritos, mas para quem quer uma leitura leve e tranqüila, eu super indico! Nota: 7.