domingo, 27 de março de 2016

precisamos falar sobre a loucura.

ainda vista hoje de forma bastante estigmatizada (a loucura), o que é uma pena, isso faz com que eu realmente me incomode em ver pessoas reagindo de maneira preconceituosa quando se encontram com alguém com condições peculiares. eu tenho essa realidade bem presente no meu dia a dia, graças a Deus (ou não?). tudo me leva a crer que somos (galera que nasceu na década de 80, 90) uma geração bastante acometida de fenômenos como a depressão, síndrome do pânico, transtornos esquizóides e etc. quantas pessoas que conhecemos atualmente fazem terapia com psicólogo? o número cresce cada vez mais, acredito que a psicologia será uma área bastante lucrativa futuramente. e, se posso dar alguma dica, devemos parar para refletir, e tratar disso da maneira mais natural possível. acho que todo mundo hoje é e/ou conhece alguém com algum "excesso de hábitos", mania exacerbada de limpeza ou de organização, com vícios em remédios ou outra coisa qualquer, como também com carência em saúde mental; prefiro não "dar nomes aos bois", pois nós temos a estranha mania de querer patologizar tudo, de rotular tudo.
precisamos falar sobre isso, é extrema estupidez ter preconceito ou preferir ficar alheio. o filme (tem no Netflix) fala sobre essa realidade. o tratamento médico é importante, mas, para mim, é o suporte familiar que faz a diferença e é insubstituível. sempre digo isso nas rodas de conversa sobre o assunto, o amor e a generosidade que um familiar tem para conosco tem poderes, se não de cura, de conseguir melhorias inimagináveis, se é que posso colocar assim. o mundo de hoje é um mundo com ausência de afeto, é fato. não existe remédio no planeta capaz de suprir a falta de atenção e carinho que uma pessoa esteja necessitando.

PS.: eu já fiz terapia com psicóloga e foi uma experiência muito bacana, ajudou-me de maneiras diversas, até mesmo proporcionando-me auto-conhecimento. digo para todos que vale muito a pena (quando bem feito, óbvio).

 Nota: 9,0.

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