Indo na contra-mão de qualquer estereótipo (isso não leva a nada, vá por mim), este blog é meu espaço para dar vazão a pensamentos sobre três coisas que deixam minha vida mais prazerosa e suportável - filmes, livros e vinhos.
terça-feira, 28 de março de 2017
Trainspotting 1 - Sem Limites: filmaço da po***! Que os recatados me perdoem, mas os palavrões servem direitinho para dar vazão aos sentimentos mais exasperados que vem à tona. Fazer o quê? Segue o fluxo.
A começar falando da atuação sensacional de cada um dos principais atores do filme, que realmente é surpreendente. Ewan McGregor dá um show de atuação, no papel do Mark. Os outros amigos ou, supostos amigos, como o Mark diz no decorrer do filme, também arrasam na atuação.
A trama é bem impactante, e embora de 1996, acredito que ainda seja bem atual. A questão de não se adequar aos padrões sociais (por não querer, ou por não poder), a questão de querer viver a vida loucamente, fugindo de estereótipos, como também aquela ânsia que todos carregamos de encontrar o sentido da nossa existência (viver para ter, ou viver para ser? viver para trabalhar ou trabalhar para viver?), são abordadas no enredo de uma forma um tanto nua e crua, mas bastante válida. Fiquei pensando: como deve ser viver na pele tais experiências retratadas no filme, de teor sexual, do abuso de drogas lícitas e ilícitas, dos crimes, das bagunças psicológica e mental, e etc. COMO DEVE SER VIVER ASSIM?! Até que ponto vale a pena se entregar por experiências do tipo? Vale a pena pagar o preço em busca de prazeres momentâneos? A mentalidade do hoje e agora se sustenta a longo prazo? O depois a gente deixa a critério do universo.. vale ou não vale levar a vida assim?!
Parei de me indagar tanto, voltei à realidade. Querendo ou não, já tenho 26 (quase 27 anos), não posso mais me dar ao luxo de não saber as respostas de certas perguntas. Nessa altura do campeonato, a pessoa acaba se tornando adulta e STOP O MIMIMI. O que eu quis dizer, é que, convenhamos: não é necessário enfiar uma faca na barriga para saber que dói (segundo meu irmão Lucas). Não precisamos experimentar de tudo, para saber o que, enfim, queremos para nós. E embora o filme até provoque uma curiosidade a respeito desse lance bon vivant, faça-me o favor: equilíbrio em tudo, é a chave do sucesso.
O filme vai muuuuuito mais além do que demonstra esse pequeno texto que eu fiz. Poderia mesmo passar horas debatendo cada cena do enredo, tamanha a riqueza de reflexões e questionamentos. Mas fica a dica: vale super a pena vê-lo. E aproveitem que a sequência está em cartaz em alguns cinemas por aí.
Nota: 9,5.
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