segunda-feira, 22 de maio de 2017



Admito, nunca dei muita credibilidade à carreira artística aqui no Brasil. Desde pequena, sempre achei, de forma preconceituosa, ser perda de tempo, o fato de algum amigo me falar que ia tentar fazer carreira na música, como também achava que era algo similar à vagabundagem (PERDÃO!) viver de música e etc. Um tanto contraditório, pois sou dessas que ganham força e coragem após uma boa dose de arte injetada na veia.


Errando e aprendendo. A verdade é que cheguei naquela fase da vida na qual a gente passa por um processo de desconstrução - de ideias, pensamentos, e atitudes. Um verdadeiro recomeço, do que acreditar e de como agir. Remodelar, atualizar e afirmar algumas de nossas convicções, para enfim, seguir viagem, sempre melhor do que antes.
Digo isso porque, atualmente, já não penso mais sobre o assunto (de música e etc.) como cheguei a pensar um dia. Quem vive da música merece total respeito, pois são tão corajosos quanto persistentes. Como um dia um amigo músico me falou: "a gente não escolhe a música, é ela que nos escolhe." Admiro as pessoas que escolheram trilhar este caminho, sem saber onde vai dar, deve ser muito duro e calejador. Mas, hoje acredito que seja recompensador pra caramba!
Outro dia, me convidaram para conferir o que estava rolando num estúdio de música aqui em Fortaleza, e eu fui, mais descrente do que nunca. Pois, pra minha surpresa: foi uma das experiências mais interessantes que vivi em 27 anos de pacata existência! Ver de perto o processo artístico de construção de uma ideia, um som, um trabalho, ver aquelas pessoas comprometidas com algo em que acreditam, com foco e talento, foi sensacional! Só energias positivas!

E a vida é isso mesmo, perseguir nossos sonhos, sejam eles quais forem.
"Acredito que nós, otários, só sobrevivemos porque acreditamos em nossos sonhos, e não nas pessoas."

Coloca aí no Netflix: Inside Llewyn Davis - Balada de Um Homem Comum
Nota: 8.

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