Personal Shopper, com Kristen Stewart (é, aquela da saga Crepúsculo), mostrou-se um filme cheio de lacunas e desconexões, que me levaram à frustração. Não foi bem o pior filme que eu já assisti (nenhum supera o filme de Jean-Luc Godard - Adeus à linguagem!), mas certamente tinha tudo para ser um filme satisfatório, pois o enredo desenvolve-se em Paris (amo!) e a atriz pareceu-me ser promissora (só pareceu, porque, depois desse filme, eu só fiz reafirmar o que eu já achava dela: atriz meia boca, que não consegue fugir da figura melodramática que costuma incorporar).
Sem contar que o filme mistura um pouco de tudo (thriller, drama, romance, suspense, ficção etc.) ao mesmo tempo, sem desenvolver de maneira satisfatória e suficiente cada um desses gêneros. Confesso que não entendi certas cenas - isso me corrói por dentro - , nem mesmo a decisão do diretor de colocar cenas de nudez em meio à trama melancólica do filme. O filme aborda temas como o capitalismo, o consumismo acéfalo/desenfreado, o vazio interior, a dor decorrente da perda de alguém próximo, até mesmo o tema do espiritismo é abordado! Muita coisa pra um filme só! O que gera, no mínimo, frustração.
A pior parte do filme, para mim, foi quando a atriz principal envereda numa situação de perseguição (ela sendo perseguida). Cenas tais que acabaram sendo muito monótonas, que não evoluíam e que não convergiram para qualquer tipo de síntese. Acho que o diretor se esqueceu de que tudo na vida segue o roteiro padrão que todos conhecem: início (introdução) - meio (desenvolvimento) - fim (sínteses - melhor parte).
Não vale a pena. Correção: o filme só vale pelas cenas que aparecem nele.
Nota: 5.
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