quarta-feira, 10 de agosto de 2016


o filme Frida (via Netflix) é muito bom. despertou a vontade de viver mais intensamente os momentos da vida, não só aqueles de festa e de diversão.. mas cada um deles, seja ele de alegria ou de tristeza. a intensidade é a expressão mais fidedigna do significado da vida. não ser intenso é não viver. aos meus olhos.

fez-me refletir também sobre a minha geração e sobre meu círculo social, algumas cenas que retrataram a Frida Kahlo com seu marido e com os amigos, seja discutindo sobre a política, ou se divertindo sem limites, desenvolveram tais reflexões. e, eu até já falei pra muita gente, a minha geração me deprime mais do que me alegra. acho que não somos um grupo socialmente engajado, somos desanimados e preguiçosos, centrados em nossos próprios mundos. estudamos demais, trabalhamos demais, comemos demais, consumimos demais e bebemos demais. falo por mim mesma, estudo demais e trabalho demais. de vez em quando é que eu bebo uma cerveja (de vez em quando ou quase sempre, é a mesma coisa)! é difícil ser feliz em meio a tantos excessos..!

fora essa questão do momento atual que vivemos, sobre nossas crenças, nossos vícios, nossas doenças, o filme também suscita a questão da força da mulher. nós mulheres, agimos facilmente de forma submissa, e as vezes até inconscientemente, pois a submissão foi historicamente justificada como um fator biológico próprio da mulher, em razão de suas características tais quais ser sensível, amorosa, maternal e etc., só que na verdade isso não passa de uma construção social! sim, nós podemos ter mais sucesso profissional que os homens, ganhar mais que o marido, ser mais inteligente que o colega de trabalho, falar palavrão, beber mais que o paquera. nós, mulheres, podemos tudo!

(outras temáticas também são abordadas, cada ponto de vista é a vista de um ponto!)

é um filme que vale a pena ser visto!

Nota: 9,8.


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