domingo, 18 de outubro de 2015


a greve acabou e eu voltei a trabalhar/estudar, resultado: menos tempo para fazer as coisas que gosto. não deixei de beber vinhos, nem de ver filmes, nem de ler meus livros, ÓBVIO - mas de escrever, evidentemente (infelizmente).


então, vinho que provei no último sábado à noite: vinho verde Casal Garcia, de Portugal. o que muita gente não sabe é que a denominação "vinho verde" diz respeito à sua região de origem, que é a Região dos Vinhos Verdes, localizada na região noroeste de Portugal. portanto, vinho verde pode ser branco, tinto ou rosé, e até mesmo espumante. e porque a região leva esse nome? as teorias são diversas. uma delas afirma que é devido ao fato de essa região ser exuberantemente verde, outros afirmam que as uvas são retiradas da terra ainda verdes, colhidas antes do tempo, fazendo os vinhos terem aquela acidez típica. feito com uvas Trajadura, Loureiro, Arinto e Azal, possui baixo teor alcoólico, apenas 10%, e surpreendeu-me pela sua efervescência/acidez, um aspecto que lembrou-me os refrigerantes - o que não me apeteceu, de primeira; mas de fato, é um vinho bem refrescante; disseram e concordo: acho que cairia bem com comida japonesa! há quem diga que é um vinho típico de "beira da piscina". mas convenhamos, bebida a ser tomada à beira da piscina é Heineken, e não se fala mais nisso. (não é cerveja, é Heineken)
existem muitos apreciadores de vinho que não curtem este do Casal Garcia, por acharem com muito gás, muito adocicados e ácidos. essa acidez marcante dos vinhos verdes é chamado em Portugal de "agulha". por incrível que pareça, este vinho já ganhou vários prêmios, então é famoso e consideravelmente reconhecido; ter vinho verde Casal Garcia posto à mesa é sinal de bom gosto e requinte. na minha opinião, eu prefiro este mais "gaseificado" do que os vinhos tintos secos; pelo o que ando experimentando, os tintos estão perdendo é feio para os outros!
Nota: 8,5.
ah, tem que ser tomado bem gelado, igual àquela última Coca-Cola do deserto!
deixo aqui meus agradecimentos à minha tia Ângela, que mora em Portugal e possibilita esse breve intercâmbio cultural; não fosse por ela, não haveria tantas piadas sem graça contadas pelo meu pai, nem tantos bons vinhos aqui em casa (sim, aqui tem vários vinhos do Porto - esses são top!). beijo, titia!

"idade e taças de vinhos: coisas que não devem ser contadas"

achei um link sobre a famosa pergunta que tantos desejam saber a resposta: e esse "buraco" no fundo da garrafa?" 

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